Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2017

Até quando você vai se calar?

Imagem
          Até que ponto você fala de suas emoções, e para quem? Por que falar do que sentimos é tão difícil?          Para alguns falar de seus sentimentos é sinal de fraqueza, porque afinal de contas os fortes não têm tempo para essas besteiras, e se por acaso tiverem, sentem somente coisas boas, como alegria, entusiasmo, força...          Muitas vezes o não falar de sentimentos ocorre simplesmente porque não sabemos nomeá-los ou distingui-los. E não saber não significa não sentir, não sabemos porque não fomos ensinados a identifica-los, isso não é ensinado na escola, e nossos pais muitas vezes não tinham tempo de demonstrar, ou demonstravam em excesso (rs). A realidade é que não podemos nomear aquilo que não conhecemos.          Sabemos muitas vezes que estamos com um sentimento no peito, que pode até nos sufocar, mas nosso dia a dia é tão frenético que não temos tempo de parar e tentar perceber o que está acontecendo dentro de nós. Ou as vezes podemos identificar tudo

Estamos preparados para educar nossos filhos?

Imagem
Estou certa que num primeiro momento, a resposta que vem à cabeça é um “claro que sim!”. Mas será que prestou atenção à pergunta? Não estamos falando em criar, fato esse que demanda alimentação, cuidado, higiene e um mínimo de atenção, quase como se fossem plantas. A pergunta é se estamos realmente preparados para EDUCAR uma criança. Como eu gosto bastante, vamos à definição dessas palavras, segundo nosso amigo Aurélio: 1.     Criar: dar existência; dar origem a; formar; imaginar; cultivar. 2.     Educar: promover o desenvolvimento da capacidade intelectual, moral e física de alguém ou de si mesmo; instruir (se). Educar é algo mais complexo, cansativo, árduo, e tenho que dizer, em nome dos papais e mamães um processo que as vezes parece (ou pode) ser doloroso.          Tenho percebido que atualmente o compromisso da educação tem sido delegado à Escola, o que não é certo. À Escola cabe a alfabetização, a instrução teórica; a educação cabe aos pais (desculpe, mas

Tempo, Uma Questão de Percepção

Imagem
         O tempo é algo relativo, que nos incomoda e atinge de uma forma fascinante. No dia a dia contamos o tempo através do relógio, cuidando para que cada minuto seja aproveitado (ou utilizado) da melhor maneira possível. No trabalho, com o intuito de realizar as tarefas dentro do horário comercial; em casa evitando desperdício na forma de ocupar cada minuto com tarefas nem sempre agradáveis, mas que manterão a rotina da família; nos estudos (seja escola, faculdade, curso, etc.) procuramos aproveitar ao máximo os professores (ou mestres), tentando absorver a maior quantidade de informações possíveis dentro do espaço de tempo permitido. Enfim, no tempo cronológico, tudo é dentro de um período supostamente pré-determinado.         Mas como pensar o tempo para um paciente de hospital, ou para uma família aguardando um desembarque no aeroporto, ou para um casal de namorados se preparando para o encontro tão esperado, ou para uma grávida que acabou de romper a bolsa, ou ainda para