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Mostrando postagens de outubro, 2017

Por Que Elogios São Difíceis?

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Por acaso alguém já prestou atenção à reação da maioria das pessoas quando são elogiadas? Um exemplo clássico é quando se elogia a roupa de uma pessoa. Geralmente a resposta é “nossa é tão velha” ou “você acha, eu uso tão pouco”. Agora quando se trata de algum tipo de crítica (que as vezes são consideradas como ataques), parece que estamos melhor preparados, sempre temos uma resposta pronta, uma argumentação, porque por hábito nos preparamos para o pior. Quando recebemos uma crítica (seja de qualquer natureza) nosso cérebro desencadeia uma reação, nos dando a pronta resposta. Já o elogio... ah o elogio... esse muitas vezes nos silencia, nos incomoda, nos deixa indefesos. Ocorre que não somos ensinados ao longo de nossas vidas, a simplesmente agradecer ao receber um elogio, aceitando-o, porque somos sempre desafiados a ser melhores, não que não sejamos bons, mas sempre queremos ser melhores. Um elogio nos tira de nossa zona de conforto e nos faz perceber, mesmo que por pouc

Vamos falar de medo?

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Resolvi falar sobre algo que nos incomoda grandemente, mas que nos move incrivelmente, mesmo que não tenhamos essa percepção. O medo. Apesar de parecer algo ruim e prejudicial, e claro que por vezes ele de fato é, também posso afirmar que o medo é algo que nos coloca em alerta, e nos torna mais cuidadosos. O medo da chuva nos obriga a carregar guarda chuvas; o medo de receber choque nos impede de brincar ou mexer com eletricidade; o medo de adoecer nos leva a médicos para realizarmos um check-up. Em resumo o medo é que nos move de forma cautelosa. Porém existe também o medo que paralisa, aquele que por ser exagerado, acaba por nos travar. O que neste caso vai além do medo e passa a ser uma fobia. Assim é com aranhas, altura e tantas outras coisas. E essas devem ser tratadas sem sombra de dúvida. Mas o que quero aqui é apresentar que o medo não é só essa coisa ruim, à qual sempre associamos. Parece sem importância, mas como seria se não tivéssemos medo de atra

Ansiedade ou Preocupação?

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     Vamos falar de uma coisinha que atinge só 90% da sociedade, de crianças a idosos, sem distinção.    O termo ansiedade vem do latim anxieta ou anxietatis , que significa desejar, preocupar. Em psicopatologia é tido como um constante estado de alerta e temor. Para Freud a ansiedade pode ser classificada em 3 tipos, sendo eles realístico (medo de algo externo), moral (culpa, medo de ser punido) e a neurótica (que é algo inconsciente) que ao ser analisada torna-se realística ou moral).      Então podemos pensar: “é tudo muito simples, posso controlar”. Porém hoje em dia tudo é muito rápido, temos uma gama enorme de informações, um mundo de responsabilidades das quais queremos dar conta tudo ao mesmo tempo, e quando não conseguimos, começamos a nos preocupar com o que não foi feito ou esquecido, o que nos gera uma certa angústia, uma sensação de quase desespero de não sermos capazes de dar conta de nossas próprias vidas. Parece que não conseguimos controlar nossas

Somos seres humanos e não robôs

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         Quando uma máquina quebra, ou desgasta, normalmente chamamos um técnico, uma pessoa especializada no assunto que irá nos dizer onde está o problema e o que é necessário para resolver. Realizados os ajustes e/ou trocas, nossa máquina está pronta novamente.          Podemos pensar nosso organismo com uma máquina, que vez ou outra precisa de ajustes, e por esse motivo procuramos um médico (uma dor de cabeça, uma gripe, um braço quebrado). Porém não somos somente isso, temos algo que nos torna mais complexos que uma simples máquina. Somos um conjunto orgânico e emocional. O orgânico, tratado pelos médicos, tem funcionamento igual (coração, rins, fígado, estômago), ou no mínimo padronizado em todos os seres humanos. Mas, e nossa outra parte? A emocional. Essas são únicas na forma de sentir e reagir em cada ser humano. Temos que entender que nossa saúde é baseada no conjunto, no todo orgânico e emocional. A prova está em nossas reações orgânicas provenientes de nossas emoçõe

Psicologia, psicólogos, terapia... Isso é para os malucos!!!

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Vamos começar desmistificando o senso comum de que “psicólogo é coisa para loucos”. Primeiro definindo o que é Psicologia segundo o Dicionário Aurélio: 1 . ramo da ciência que estuda a mente e os processos mentais, especialmente no que se relaciona ao comportamento humano e de suas interações com um ambiente físico e social. 2 . conjunto de estados e disposições psíquicas mentais de um indivíduo ou grupo de indivíduos (ex.: não entendo a psicologia dos jovens). Então depois da definição exata, posso resumir dizendo que Psicologia é a ciência que estuda a mente humana, seu comportamento e relações interpessoais. Nós psicólogos estudamos o indivíduo em sua subjetividade (forma de ser), como um ser único e o ajudamos a identificar-se como tal. Quanto ao louco, hoje em dia todo mundo é um pouco doido, louco, maluco, uma vez que a definição de loucura nada mais é que a perda da razão. Então se você já sentiu raiva extrema ao ponto de sair xingando, tristeza profunda a ponto