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Mas Já???

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  Neste exato momento me dei conta de como o tempo voa... Sabia que fazei um tempo que não escrevia, mas ao visitar o blog, vi que há 2 anos não realizo uma postagem sequer, como assim?! 2 anos!!! Muitas coisas aconteceram neste tempo, e não estou certa de conseguir verbalizar tudo. Acredito que isso não acontece somente comigo, porque tenho escutado muito sobre isso na clínica, frases como, “... mas já estamos no final de novembro?”; “... mas as crianças já vão entrar em férias?”; “... mas já é segunda feira?”... São muitos “mas já”, o que me faz realmente acreditar que estamos vivendo de forma tão automática que não nos damos conta de como é bonito e importante perceber nosso caminhar e nosso amadurecimento. Vou começar fazendo minha parte, vamos falar de como a psicologia pode nos ajudar com isso, bora recomeçar?   Cristiane de Andrade Diniz Psicóloga Clínica (11) 97626-5474

Dê Tempo aos Seus Processos

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  Há algum tempo me encantei por plantas, e tudo o que vem com elas; cuidados, regas, podas, fertilização... e com isso passei a observar o seu desenvolvimento. Das plantas que tenho, há duas específicas com significado especial para mim, são duas orquídeas, uma ganhei no dia das mães, e outra era de minha mãe, que a amava e como ela não está mais aqui para cuidar, peguei para mim. A orquídea que era da minha mãe, florescia sempre no começo do mês de aniversário dela, Junho, e durava até o final do mês, data de seu aniversário, e isso a encantava. E todo ano espero seu florescer, que é como ter um pouquinho de minha mãe comigo. Então, neste 2021 não foi diferente, final de Maio eu já estava olhando a planta para ver se aparecia seus brotos de flores, e nada. Primeira semana, segunda semana, na terceira semana começaram timidamente aparecer, mas na minha pressa de estarem para a data que seria o aniversário dela, comecei a questionar porque não cresciam logo, e o que EU tinha feito de e

A mãe “desnecessária”

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  Esse texto escrito por Marcia Neder, apresenta de forma muito clara e gentil, a forma mais eficiente e saudável de criarmos nossas crianças. Claro que cada uma dentro de seu contexto, mas sempre independentes. Tudo o que nele está escrito, mexeu muito comigo e me mostrou que fiz o que devia ser feito, mesmo que lá no fundo, as vezes, surja aquela sensação, aquela dorzinha de deixar ir... Vale a pena a leitura... A mãe desnecessária - por Márcia Neder. "A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. Até agora. Agora, quando minha filha de quase 18 anos começa a dar voos-solo. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, h

Escrever ... será que é bom?

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  Há algum tempo venho pensando sobre a escrita e o que esse processo significa para as pessoas. Mas pensar no significado para outras pessoas é algo bem difícil, então, resolvi olhar para mim. O ato de escrever para mim, é, no mínimo, libertador. Poder expressar, colocar em palavras tudo o que muitas vezes quero esconder de mim mesma, sem a preocupação de estar bem escrito, com acentuação ou pontuação correta, é o máximo. Quando falo em escrever, é algo como um diário, do tipo que não precisa ser visitado todos os dias. É simplesmente um caderno onde depositarei meus sentimentos e sensações sempre que achar ser necessário. E claro que não é só sobre os momentos ruins ou tristes, tem os agradecimentos, as surpresas, as alegrias, as conquistas e realizações de sonhos que precisam estar no papel, porque na maior parte do tempo, só trazemos o ruim, o pesado. Hoje em dia temos tantas formas para escrever, computadores, celulares, blocos, mas eu garanto que nada é tão efetivo quan

... Esse é o Nosso Papel ...

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  Como psicóloga, procuro (e preciso) ter boa escuta e por vezes oriento meus pacientes / clientes em diversas questões, e a partir daí, após refletirem, eles atuam dentro do que entendem como as melhores decisões para si mesmos. E então me pego pensando, como as vezes me sinto hipócrita, porque muitas coisas que enxergo ser a melhor forma de viver, não consigo aplicar a mim mesma. E porquê decidi escrever sobre isso, onde acabo expondo a mim e minhas dificuldades. E essa resposta é a mais interessante. Venho percebendo há algum tempo o quanto nós, psicólogos, somos vistos como os “sabichões”, como pessoas que têm as respostas para todas as coisas, e assim sendo, estamos acima de todos os males e dificuldades. Afirmo categoricamente que antes de sermos psicólogos, somos seres humanos (tenho certeza disso), cheios de neuras, medos e com tantas incertezas como tantos outros seres humanos. Até podemos saber e ter conhecimento de muitas coisas na teoria (outras em prática de vida –

Sobre Saudade

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  Definição: substantivo feminino Sentimento melancólico devido ao afastamento de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou a ausência de experiências prazerosas já vividas (freq. us. tb. no pl.). Saudade é algo muito interessante porque pode ser relacionada a pessoas, coisas, lugares, situações (vividas ou não), e a intensidade e forma de sentir é sempre diferente uma da outra. Em breve completam-se 2 anos da morte de minha mãe, e claro que me recordo dela todos os dias, mas sempre é algo leve, de atitudes ou falas que tenho muito parecidas com as que ela tinha, ou um filme que ela gostava. Porém há uns 15 dias foi tudo muito intenso. Acordei com um nó na garganta, uma coisa me engasgando e claro que chorei. E assim foi durante boa parte do dia. Busquei respostas querendo entender o que estava acontecendo, afinal por quê isso agora? Claro que o dia passou e não tive respostas que me deixasse satisfeita. No dia seguinte é como se tudo o que senti no dia anterior tivesse desaparec

Você pratica a autossabotagem?

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Há muito tempo não escrevo, embora goste muito. Mas é justificável, afinal de contas trabalho todos os dias, faço a pós graduação, tenho casa e família, não me sobra tempo para escrever. E então, num momento de folga, me dei conta de que, não me falta tempo. Porque quando surge esse momento, vou imediatamente para o celular, redes sociais, jogos, e se deixar, fico horas ali, totalmente alienada de tudo. É claro que preciso de momentos de alienação, mas horas??? Horas essas que poderiam ser ocupadas com coisas que amo, como ler, escrever, fazer crochê, pintar, brincar com o “doguinho”, cuidar de minhas plantinhas. Poderia usar esses momentos para mim, também descansando a mente. Conclusão, AUTOSSABOTAGEM. É isso o que faço comigo todo o tempo e pouco me dou conta. Tenho certeza que neste momento, muita gente se identifica, fica espantada, como eu, e diz “a partir de agora não faço mais isso”. No momento em que isso é dito, é real, mas com o passar das horas, dias, s