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Mostrando postagens de 2017

O Ano Não Será Novo Se Formos Os Mesmos

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Final de ano é época de balanço de vida, onde identificamos dores, perdas, mágoas, desilusões, fortalecimento, crescimento, desafios, amores, alegrias, e tantas outras coisas e sentimentos que não dá para explicar. Final de ano também é tempo de planejamento, essa coisa chata que acaba por ocupar todo o nosso ser, e que quase sempre vemos que não foi cumprida na sua totalidade no final da linha. Final de ano para uns é tempo de introspecção, para outros tempo de perdão, ou ainda de procurar aquela pessoa distante e dizer à ela o quanto sua ausência nos fez falta. Tempo de olhar para nosso trabalho e dizer: “Deus, obrigado por meu emprego, que traz sustento para minha família, enquanto tantas outras pessoas não o tem...” Final de ano é tempo de expulsarmos nossos monstros e fantasmas, e todas as coisas que nos trazem pesar, sacudir o corpo e levantar. Darmos o primeiro passo para o começo de um novo tempo, de esforçar-nos para conquistar novos objetivos, para cr

Finalmente Natal

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Finalmente Natal. Mais um ano se passou... Que a partir deste Natal, possamos abraçar mais, amar mais, perdoar muito mais. Que a partir deste Natal, possamos aprender que não é porque não podemos ou não conseguimos conviver, que não amamos estar junto por um período. Que a partir deste Natal possamos compreender que todos sentimos de forma diferente, e que aprendamos a respeitar isso, as diferenças. Que a partir deste Natal, possamos enxergar seu verdadeiro significado, o nascimento de Jesus, aquele que amou (e ama) tudo e todos, independente de crença, raça ou gênero. Que a partir deste Natal, olhemos para o outro sem julgamentos e com mais empatia. Que nos esforcemos para entender e respeitar. Que a partir deste Natal, mudemos nosso olhar, e nos esforcemos para ter um pouquinho de Jesus, no sentido de amar, respeitar, querer o bem, e se solidarizar. Que a partir deste Natal possamos AMAR (no sentido mais profundo e puro da palavra), sem medo e sem r

Até quando você vai se calar?

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          Até que ponto você fala de suas emoções, e para quem? Por que falar do que sentimos é tão difícil?          Para alguns falar de seus sentimentos é sinal de fraqueza, porque afinal de contas os fortes não têm tempo para essas besteiras, e se por acaso tiverem, sentem somente coisas boas, como alegria, entusiasmo, força...          Muitas vezes o não falar de sentimentos ocorre simplesmente porque não sabemos nomeá-los ou distingui-los. E não saber não significa não sentir, não sabemos porque não fomos ensinados a identifica-los, isso não é ensinado na escola, e nossos pais muitas vezes não tinham tempo de demonstrar, ou demonstravam em excesso (rs). A realidade é que não podemos nomear aquilo que não conhecemos.          Sabemos muitas vezes que estamos com um sentimento no peito, que pode até nos sufocar, mas nosso dia a dia é tão frenético que não temos tempo de parar e tentar perceber o que está acontecendo dentro de nós. Ou as vezes podemos identificar tudo

Estamos preparados para educar nossos filhos?

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Estou certa que num primeiro momento, a resposta que vem à cabeça é um “claro que sim!”. Mas será que prestou atenção à pergunta? Não estamos falando em criar, fato esse que demanda alimentação, cuidado, higiene e um mínimo de atenção, quase como se fossem plantas. A pergunta é se estamos realmente preparados para EDUCAR uma criança. Como eu gosto bastante, vamos à definição dessas palavras, segundo nosso amigo Aurélio: 1.     Criar: dar existência; dar origem a; formar; imaginar; cultivar. 2.     Educar: promover o desenvolvimento da capacidade intelectual, moral e física de alguém ou de si mesmo; instruir (se). Educar é algo mais complexo, cansativo, árduo, e tenho que dizer, em nome dos papais e mamães um processo que as vezes parece (ou pode) ser doloroso.          Tenho percebido que atualmente o compromisso da educação tem sido delegado à Escola, o que não é certo. À Escola cabe a alfabetização, a instrução teórica; a educação cabe aos pais (desculpe, mas

Tempo, Uma Questão de Percepção

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         O tempo é algo relativo, que nos incomoda e atinge de uma forma fascinante. No dia a dia contamos o tempo através do relógio, cuidando para que cada minuto seja aproveitado (ou utilizado) da melhor maneira possível. No trabalho, com o intuito de realizar as tarefas dentro do horário comercial; em casa evitando desperdício na forma de ocupar cada minuto com tarefas nem sempre agradáveis, mas que manterão a rotina da família; nos estudos (seja escola, faculdade, curso, etc.) procuramos aproveitar ao máximo os professores (ou mestres), tentando absorver a maior quantidade de informações possíveis dentro do espaço de tempo permitido. Enfim, no tempo cronológico, tudo é dentro de um período supostamente pré-determinado.         Mas como pensar o tempo para um paciente de hospital, ou para uma família aguardando um desembarque no aeroporto, ou para um casal de namorados se preparando para o encontro tão esperado, ou para uma grávida que acabou de romper a bolsa, ou ainda para

Por Que Elogios São Difíceis?

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Por acaso alguém já prestou atenção à reação da maioria das pessoas quando são elogiadas? Um exemplo clássico é quando se elogia a roupa de uma pessoa. Geralmente a resposta é “nossa é tão velha” ou “você acha, eu uso tão pouco”. Agora quando se trata de algum tipo de crítica (que as vezes são consideradas como ataques), parece que estamos melhor preparados, sempre temos uma resposta pronta, uma argumentação, porque por hábito nos preparamos para o pior. Quando recebemos uma crítica (seja de qualquer natureza) nosso cérebro desencadeia uma reação, nos dando a pronta resposta. Já o elogio... ah o elogio... esse muitas vezes nos silencia, nos incomoda, nos deixa indefesos. Ocorre que não somos ensinados ao longo de nossas vidas, a simplesmente agradecer ao receber um elogio, aceitando-o, porque somos sempre desafiados a ser melhores, não que não sejamos bons, mas sempre queremos ser melhores. Um elogio nos tira de nossa zona de conforto e nos faz perceber, mesmo que por pouc

Vamos falar de medo?

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Resolvi falar sobre algo que nos incomoda grandemente, mas que nos move incrivelmente, mesmo que não tenhamos essa percepção. O medo. Apesar de parecer algo ruim e prejudicial, e claro que por vezes ele de fato é, também posso afirmar que o medo é algo que nos coloca em alerta, e nos torna mais cuidadosos. O medo da chuva nos obriga a carregar guarda chuvas; o medo de receber choque nos impede de brincar ou mexer com eletricidade; o medo de adoecer nos leva a médicos para realizarmos um check-up. Em resumo o medo é que nos move de forma cautelosa. Porém existe também o medo que paralisa, aquele que por ser exagerado, acaba por nos travar. O que neste caso vai além do medo e passa a ser uma fobia. Assim é com aranhas, altura e tantas outras coisas. E essas devem ser tratadas sem sombra de dúvida. Mas o que quero aqui é apresentar que o medo não é só essa coisa ruim, à qual sempre associamos. Parece sem importância, mas como seria se não tivéssemos medo de atra

Ansiedade ou Preocupação?

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     Vamos falar de uma coisinha que atinge só 90% da sociedade, de crianças a idosos, sem distinção.    O termo ansiedade vem do latim anxieta ou anxietatis , que significa desejar, preocupar. Em psicopatologia é tido como um constante estado de alerta e temor. Para Freud a ansiedade pode ser classificada em 3 tipos, sendo eles realístico (medo de algo externo), moral (culpa, medo de ser punido) e a neurótica (que é algo inconsciente) que ao ser analisada torna-se realística ou moral).      Então podemos pensar: “é tudo muito simples, posso controlar”. Porém hoje em dia tudo é muito rápido, temos uma gama enorme de informações, um mundo de responsabilidades das quais queremos dar conta tudo ao mesmo tempo, e quando não conseguimos, começamos a nos preocupar com o que não foi feito ou esquecido, o que nos gera uma certa angústia, uma sensação de quase desespero de não sermos capazes de dar conta de nossas próprias vidas. Parece que não conseguimos controlar nossas

Somos seres humanos e não robôs

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         Quando uma máquina quebra, ou desgasta, normalmente chamamos um técnico, uma pessoa especializada no assunto que irá nos dizer onde está o problema e o que é necessário para resolver. Realizados os ajustes e/ou trocas, nossa máquina está pronta novamente.          Podemos pensar nosso organismo com uma máquina, que vez ou outra precisa de ajustes, e por esse motivo procuramos um médico (uma dor de cabeça, uma gripe, um braço quebrado). Porém não somos somente isso, temos algo que nos torna mais complexos que uma simples máquina. Somos um conjunto orgânico e emocional. O orgânico, tratado pelos médicos, tem funcionamento igual (coração, rins, fígado, estômago), ou no mínimo padronizado em todos os seres humanos. Mas, e nossa outra parte? A emocional. Essas são únicas na forma de sentir e reagir em cada ser humano. Temos que entender que nossa saúde é baseada no conjunto, no todo orgânico e emocional. A prova está em nossas reações orgânicas provenientes de nossas emoçõe

Psicologia, psicólogos, terapia... Isso é para os malucos!!!

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Vamos começar desmistificando o senso comum de que “psicólogo é coisa para loucos”. Primeiro definindo o que é Psicologia segundo o Dicionário Aurélio: 1 . ramo da ciência que estuda a mente e os processos mentais, especialmente no que se relaciona ao comportamento humano e de suas interações com um ambiente físico e social. 2 . conjunto de estados e disposições psíquicas mentais de um indivíduo ou grupo de indivíduos (ex.: não entendo a psicologia dos jovens). Então depois da definição exata, posso resumir dizendo que Psicologia é a ciência que estuda a mente humana, seu comportamento e relações interpessoais. Nós psicólogos estudamos o indivíduo em sua subjetividade (forma de ser), como um ser único e o ajudamos a identificar-se como tal. Quanto ao louco, hoje em dia todo mundo é um pouco doido, louco, maluco, uma vez que a definição de loucura nada mais é que a perda da razão. Então se você já sentiu raiva extrema ao ponto de sair xingando, tristeza profunda a ponto