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Mostrando postagens de 2018

O que levar de 2018, além de gratidão...

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Por que será que é nesta época de festejos de Natal e final de ano, entre reuniões de família e as promessas para o ano vindouro, que tantas pessoas se deprimem, tem grandes crises de ansiedade, tiram a própria vida de forma simbólica ou literalmente? A resposta é bem simples, é o balanço, a retrospectiva que os leva ou nos leva a tantas dores e decepções. Mas será que é esse balanço que nos leva para baixo, para um buraco tão fundo que não sabemos como sair, ou é a nossa forma de enxergar e entender como as coisas aconteceram? Bem, posso explicar melhor colocando meu ano como exemplo. De meu 2018, o que eu trago comigo é GRATIDÃO. E quem me conhece deve estar perguntando: como assim gratidão num ano que pessoas queridas se foram (no plural - inclusive minha mãezinha), em que pessoas queridas tiveram problemas sérios de saúde, inclusive eu (passando por cirurgia). Um ano onde ficou 11 meses sem um trabalho remunerado, e que também não conseguiu estar ou falar com ami

Natal, Renovação ou Amadurecimento?

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Hoje mais que em qualquer outro tempo, entendo e sei o porquê de serem chamadas “festas de final de ano”... Há 1 ano escrevi sobre o Natal, os sentimentos que ele nos desperta, mas principalmente sobre minha maior descoberta até então, que não é porque não conseguimos ficar longos momentos com algumas pessoas que não as amamos, ou seja, que não há falsidade nos abraços e demonstrações de afeto que ocorrem nesta época, elas são reais, e podemos sentí-las e desfrutá-las sem “neuras”. Depois desse aprendizado, que me trouxe amadurecimento e mudou minha visão de vida, veio nosso 2018 e então consegui desfrutar mais da companhia das pessoas, e talvez por isso, por perceber que estava mais fortalecida Papai do Céu me presenteou com alguns fatos e nesta ordem: levou 2 pessoas muito queridas, uma cirurgia, um emprego que amo, e o fato mais doloroso, levou minha mãezinha para junto Dele. Posso dizer que tudo o que aconteceu este ano foi um preparo para a minha maior dor e meu

Vivemos de forma dinâmica?

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A ideia de automático permanece, ainda mais porque ao assistir TV vi que até os criadores da Bienal de S.P. pensaram nisso. O comercial apresenta típica família moderna, todos ao celular, ou assistindo TV, ou no tablet, mesmo à mesa ou na cama. Nossas vidas hoje são baseadas, controladas ou acompanhadas pela tecnologia, através de aplicativos, mídias sociais, etc. Agenda, banco, revista, jornais, livros, calendários, toda nossa organização está na palma de nossas mãos. Então passamos muito tempo de olho no celular. Conheço famílias onde cada integrante está num cômodo da casa e a chamada para o jantar acontece através do aplicativo, afinal, mandar mensagem é melhor do que gritar ou ir até cada um. Não sou contrária à tecnologia, afinal ela nos oferece ótimas ferramentas para o dia a dia. Porém é preciso perceber se nós controlamos ou se somos controlados por ela. Fazemos tudo de forma automática, olhamos para o celular ou computador por muito mais tempo que olhamos para

Modo Sobrevivência, Vale a Pena?

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No geral, nossa rotina é, acordar cedo, tomar café, trabalhar e/ou estudar (seja em casa ou num outro lugar), voltar para casa, tomar banho, assistir TV, mexer no celular (isso o dia todo é claro), e dormir. E para quem tem filhos a rotina é um pouco mais cansativa, porque além de todas as coisas já ditas, acrescentamos levar e buscar na escola, ajudar com a lição de casa, orientar sobre banho, dentes e organização. No outro dia começa tudo outra vez. No mesmo ritmo, sem tempo para pensar ou perceber que respiramos e piscamos. Você já percebeu que está correndo tanto, que sente estar fazendo as coisas no automático? Em algum momento do seu dia, consegue parar e perceber que você respira, pisca os olhos? Já conseguiu perceber a quantidade de pensamentos e sentimentos que ocorreram num determinado período? Andamos tão apressados, pensamos em tantas coisas ao mesmo tempo, precisamos tanto sobreviver que paramos de viver. O que eu quero dizer com isso? Algo simples, qual

Você Prefere Ouvir ou Escutar?

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     Venho realizando posts (no Facebook e no Instagram) sobre a enorme diferença entre ouvir e escutar. Como sempre gosto de fazer, vamos começar definindo o ouvir.      Segundo o Aurélio OnLine, "ouvir é perceber o som (ou uma palavra) sem que sua atenção esteja de fato voltada à ele" . É algo que fazemos durante todo o dia, todo o tempo. Ao caminhar, no trabalho, numa sala de espera. Ouvimos diversos sons de diversas fontes, como pessoas falando, máquinas operando, carros nas ruas, pássaros cantado e tantos outros que sequer nos damos o trabalho de identificar.      Todos eles passam por nós, sem necessariamente chamar nossa atenção à ponto de mudar nosso foco. São sons corriqueiros, com os quais convivemos habitualmente.      Quantas vezes paramos para conversar com uma pessoa e enquanto ela fala, já estamos preparando - em nossa mente - uma resposta. Ou ainda pior, nos damos conta que não ouvimos nada e tememos responder fora do tema. Isso é ouvir, é o ato de p

A Inocência de Uma Criança

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        Venho postando sobre ser criança e as qualidades delas que devemos manter como adultos já há algum tempo.           Mas somente ao assistir (novamente) o filme “Como Eu Era Antes de Você” pude ver a completude do que é um adulto com a alma e a inocência de uma criança; comprovei que isso é possível. Pode não ser tão fácil, pode doer, incomodar os demais, mas é possível. A personagem Louisa Clark comprova.           É estar feliz com o que se tem, sem deixar de olhar para o futuro. É ter paz interior mesmo em meio a grandes tormentas. É doar-se, de forma incondicional, querendo somente o bem em favor do bem, sem pedir ou exigir nada em troca.           Manter viva nossa parte criança, é ser autêntico, sem medo do que podem dizer ou pensar.           É lutar pelo que acredita, por seus valores, sem ter que abandonar ou atropelar o outro.           É sentir a vida e as emoções advindas dela com intensidade, sabendo que isso é necessário, ou primordial.

Emoções

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Agora que temos um apanhado das emoções básicas; como as percebemos em nosso dia a dia? Ou ainda; será que realmente as percebemos em nosso cotidiano, ou simplesmente ignoramos sua existência? Sentir não é algo fácil, confortável. Muitas vezes sentir é doloroso, ou então é bom demais e assim ficamos viciados em querer sentir somente o bom. Todos temos emoções, e as vivenciamos todas por diversas vezes no decorrer do dia. Mas por que escolhemos uma ou outra? Por que não queremos sentir todas as coisas? Para essas respostas, vamos a cada uma das emoções. Amamos a ALEGRIA. Ela nos levanta, nos faz ser queridos, afinal quem não gosta de estar ao lado de alguém que sempre está de bem com a vida? A alegria facilita nossa aceitação da vida e das pessoas. Temos a tendência de descartar a TRISTEZA, porque supostamente nos coloca para baixo, nos torna seres introspectivos, e porque não dizer melancólicos. A tristeza no leva a pensar, a ponderar sobre o motivo pelo qual est

Nojo, isso é emoção?

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Definição de  Nojo:  1 - Repulsão do estômago; repugnância; náusea.  2 - Tédio, aborrecimento.  3  - Luto. Enfim nosso último personagem, porém não menos importante, a "Nojinho". essa personagem é a personificação da reclamação e descontentamento. Nada está bom o suficiente, ou nada é tão ruim que não possa piorar. Durante a animação não tem uma atuação ativa, mesmo após a Alegria e a Tristeza saírem da central de comando. Ela é mais uma que está confusa e sem saber o que fazer na ausência daqueles que eram tidos como líderes. Mas falando dela, essa personagem está mais presente no dia a dia do que percebemos, afinal, estamos sempre com nojo, aversão, repulsa, rejeição ou desgosto de algo ou alguém, é uma emoção que surge na presença de objetos que são considerados indesejáveis, com tendência a querer expulsar ou remover o objeto (exemplo na animação: brócolis na pizza?). É algo sutil, e atuamos com base nesse sentimento muitas vezes sem notar, sem

O que o MEDO significa para você?

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Definição: sentimento de viva inquietação ante a noção de perigo real ou imaginário, de ameaça; pavor; temor. De acordo ao Dicionário Técnico de Psicologia (Cabral, Álvaro e Nick, Eva; 12ª Ed.), trata-se de um estado emocional de agitação inspirado pela presença real ou pressentida de um perigo concreto, caracterizando-se por várias alterações no comportamento, desde a fuga até o escondimento. Na animação, o Medo é representado por um personagem franzino, de olhos esbugalhados,m constantemente assustado e raramente relaxado. assim somos nós. O medo, apesar de parecer algo ruim, é extremamente necessário para nosso autocontrole. Vamos pensar juntos, a criança (no geral) nao sente medo - consequentemente é totalmente confiante em tudo e todos - incorrendo em quedas, queimaduras, ferimentos, etc.. Este sentimento nos coloca em alerta, evitando que algo desagradável nos aconteça.  Mexer num fio desencapado, colocar a mão no ferro quente, atravessar a rua sem olhar, todas e

Essa tal RAIVA

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Definição: acesso de fúria, cólera, ira; sentimento de irritação, agressividade, rancor e/ou frustração. Psicologicamente falando, temos como definição “uma emoção caracterizada por fortes sentimentos de contrariedade” (DAVIDOFF, 2001, p. 378). Sentir raiva é muito mais comum do que imaginamos. Em pesquisas realizadas por James Averill (um dos maiores estudiosos sobre como as pessoas sentem e reagem a suas emoções), as pessoas sentem raiva branda a média muitas vezes por dia; essa emoção é despertada por pessoas (geralmente próximas e/ou entes queridos) ou por objetos como sons constantes, animais brigando e até mesmo doenças. O “sentir” raiva não é ruim. O que é ruim é a forma como expressamos esse sentimento. E geralmente a expressamos com agressão, verbal ou física, a fim de atingir o objeto alvo dessa emoção. Existem várias formas de extravasar esse sentimento de maneira adequada (se assim podemos dizer), e pesquisas apontam que falar sobre o incidente com uma

Tristeza

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Definição: característica ou condição de triste; estado sentimental definido pela falta de alegria ou pela melancolia.        Contrária a Alegria, a Tristeza é algo que não desejamos sentir, mas sentimos. Afinal está sempre relacionada a coisas ruins em nossas vidas.       É automático, por mais que tentemos ela sempre vem (ou geralmente) ligada a perdas das mais variadas fontes (trabalho, pessoas, animais, um show, um encontro, etc.).       O mesmo aconteceu com nossa personagem. Na animação, a "Tristeza" era isolada, todos a colocavam para fazer coisas sem importância a fim de não aborrecer a vida de Riley, a garotinha dona desses sentimentos.       Fora da central de comando, Alegria sempre procurando ansiosa e desesperadamente o caminho de volta, não dava ouvidos à Tristeza, que com seu falar lento e carregado tentava continuamente dizer qual a melhor rota a seguir, pois ela sabia. Só era necessário dar atenção às suas palavras.       Assim é em

Alegria

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Definição: estado de viva satisfação, de vivo contentamento; regozijo, júbilo, prazer. Lendo a definição e falando sobre a personagem Alegria da animação Divertida Mente, tudo se encaixa. A nossa primeira personagem é apresentada como a líder dos sentimentos, a principal, a que coordena e comanda o dia a dia da pequena Riley. A Alegria toma conta de tudo, com seu olhar encantado sobre tudo, independente das dificuldades. Me atrevo a dizer que de certa forma ela acaba por não permitir que os demais sentimentos se manifestem, e dependendo de nosso olhar, eles até parecem irrelevantes diante dela. Trazendo para o nosso cotidiano, como é vista a alegria , se não da mesma maneira que no filme. Vivemos um tempo onde a felicidade é cultuada, seja nas redes sociais (ambiente que ninguém tem problema algum, a vida sempre é bela, não há conflitos, o sol brilha eternamente), no trabalho ou em casa, uma pessoa não pode ser mais contida, ou tímida, ou mais séria, que criamos a ideia

Determinação, Superação e Empatia

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     Por diversas ocasiões acompanho meu marido em provas de atletismo de rua, que começam geralmente entre 7h e 8h da manhã, ou seja, os atletas, vindos de todos os lugares, devem levantar no mínimo três horas antes para chegarem cedo e se prepararem, mas ainda assim estão sempre muito animados. Acredite, o clima entre essas pessoas é incrível e contagiante.      No último dia 18, acompanhei meu marido numa prova de atletismo, nomeada Igaratá 23k. Já o acompanhei em outras provas, onde presenciei várias formas de superação, e desta vez não foi diferente. A prova tem duas modalidades, 10 km e 23 km, é realizada próxima à Represa de Igaratá, onde a maior parte do percurso é de terra em meio à natureza e túneis de floresta, com subidas e descidas. E claro que os atletas devem ter um mínimo de preparo e treino a fim de evitar contratempos e lesões, que sempre podem ocorrer.       Aprecio muito o foco, a disciplina e a determinação desses atletas. E algo me chamou bastant

Permita-se

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Incrível como tantas coisas acontecem ao nosso redor e não nos damos conta. Ignoramos. Ficamos alheios à infinidade de sensações, sentimentos, percepções, de mudanças físicas e materiais, de como as pessoas são diferentes e parecidas ao mesmo tempo.          Certo dia, parada no trânsito, me peguei observando as pessoas dentro de seus carros, e tantas outras passando pela rua. Percebi que todas elas, sem exceção passam por algum tipo de situação, boa ou ruim, das quais não imaginamos.          Tentei observar com mais atenção suas feições, o que poderiam demonstrar, e me surpreendi. Em algumas pessoas era transparente o cansaço, outras demonstravam alegria. Nos veículos, a maioria aparentava ansiedade, pressa, alguns até irritação. Pessoas diferentes, sensações diferentes. Entretanto, uma coisa, todas tinham em comum, fossem os indivíduos dentro de seus veículos ou as que estavam transitando pela rua. Nenhuma delas olhava para o outro. Ninguém percebia que haviam outros i

O DES-envolvimento dos bebês.

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(por Cristiane A. Diniz, psicóloga) Visite a página www.facebook.com/crisdinizpsicologa/ Mamães, papais, família de plantão, vocês sabiam que os bebês passam por uma fase parecida com a adolescência? Não!!! Então vamos lá que eu vou contar... Os bebês em torno dos seis ou sete meses (em média) começam a sentar e de certa forma, a descobrir as coisas ao seu redor, e claro a reconhecer as pessoas. Em torno dos oito ou nove meses, começam a engatinhar, e com isso temos início à exploração, e a abertura das portas para o seu “des-envolvimento” , que nada mais é que sair do envolvimento até aqui tido com a mãe. Aí chega a idade de 1 ano de idade, onde muitas crianças estão começando a andar, falar as primeiras palavras, levar a comida à boca, e aí sim, descobrindo o grande mundo que existe em seu entorno. Estão se des-envolvendo, estão saindo do envolvimento pleno e total que tinham com a mãe. Eles começam a perceber que existe uma forma de realizar suas artimanhas sozinhos,

Ser pai, o que é isso?

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          E então quando pensamos em bebês, imediatamente pensamos em suas mamães. Mas aí, vem a pergunta, e o papai? Qual o papel do papai nessa história? Mero reprodutor? Claro que não!!!           O papel de pai é talvez o mais difícil (ou um dos) na vida do homem, porque aqui ele vai lidar com dois seres ao mesmo tempo, um, é o bebê, que depende totalmente da mãe nos primeiros meses de vida, e o outro a mãe, que terá sua vida devotada ao bebê por um período, muitas vezes esquecendo-se do maridão. E porque é o papel mais difícil, porque são dois seres humanos interdependentes, e tudo o que a mãe sentir, será também sentido pelo pequeno.           Então vamos lá mamães, vamos explicar para os papais de plantão o que ele pode fazer por vocês. E não pense que ele descobrirá isso sozinho, porque não vai.           Vamos lá. Papai, seu papel é o de responsável pela paz, bem-estar, auto estima e pelo apoio emocional aos seus amores. Pois é, você precisará ser realmente um sup

Sempre fomos mães

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Interessante como sempre tivemos a questão da maternidade dentro de nós mulheres, mas nunca prestamos atenção a esse detalhe. Essa questão sempre foi forte em nós. Quem de nossa maioria não se recorda de na infância brincar com suas bonecas, chamando-as de filhinhas e tratando-as exatamente como nossas mães nos tratavam, seja com carinho, seja com severidade, mas sempre como nossas mães ou como nosso exemplo feminino. E ao crescer, quantas não tivemos (ou ainda temos) uma amiga ou irmã que sendo mais nova sempre que necessário ou solicitado era defendida ou repreendida por nós, para a qual oferecíamos um abraço, um sorriso, uma bronca. De qualquer forma, sempre exercemos nossa maternidade. De forma inconsciente, porém sempre exercido. Segundo D. W. Winnicott (médico pediatra e psicanalista inglês), a questão da maternidade é inerente à mulher, e ocorre como amadurecimento inicial e com a formação da identidade feminina, ou seja, mesmo não havendo estímulo na infância ainda

Seja Você

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Durante nossa existência, exercemos diversos papéis, começamos filhos, netos, irmãos, primos, sobrinhos. E então vêm outros, como aluno, colega de classe, funcionários, tios, pais, marido ou esposa, profissionais, avós, e assim seguimos nossa vida. Em cada um desses papéis temos a mesma essência, mas nossa forma de ver e atuar no mundo são diferentes em cada situação. Não falamos com nosso chefe da mesma forma que falamos com nossos pais. Não damos aos nossos amigos o mesmo tratamento que a nossos cônjuges... e assim a vida caminha. Muitas vezes nos perdemos nesses tantos papéis que exercemos no decorrer de nossa existência e misturamos os tratamentos, o que não é bom, porque o misturar pode significar que nos perdemos como pessoa, como indivíduo. Devemos estar atentos que nos muitos papéis que exercemos ao longo de nossas vidas, sempre somos únicos, e nossa essência deve ser mantida, nossa originalidade. Claro que no decorrer do tempo amadurecemos, mas não significa q